A CERCIFEIRA foi fundada em 1980, tendo funcionado nos dois primeiros anos no antigo colégio de Santa Maria da Feira, situado na Rua Dr. Vitorino de Sá (Lugar do Montinho). Em 1982 transferiu-se para as antigas instalações da cadeia, edifício inicialmente adaptado a Biblioteca Municipal e readaptado de forma a possibilitar o funcionamento da CERCI, nomeadamente o funcionamento da Escola de Ensino Especial. Esse espaço foi sendo sujeito a obras no sentido de eliminação de certas barreiras arquitectónicas. Todavia, outros existem, tais como deficiências ao nível da acústica, barreiras de acesso, unidades, protecção de janelas, espaços cobertos para convívio e lazer, dimensões do refeitório etc., que se têm mostrado mais difíceis de ultrapassar.

No mesmo ano em que foi fundada a instituição é inaugurada a Escola de Ensino Especial. Trata-se de uma escola destinada a crianças e jovens portadores de deficiência, com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos.

Um ano volvido a CERCI é reconhecida como Instituição de Utilidade Pública.

Em 1988, já a funcionar desde 1982 nas actuais instalações dão início à formação pré-profissional, fase preparatória para a formação profissional, que no caso da CERCIFEIRA começa a funcionar em 1990, nas instalações Rua Dr. Domingos Ribeiro em Milheirós também em Santa Maria da Feira. A formação profissional é frequentada em média por 40-50 formandos.

Em 1994 é fundado o CAO – Centro de Actividades Ocupacionais, destinado ao apoio de jovens e adultos portadores de deficiência grave e profunda. Tem entre 50 a 55 clientes.

Dois anos depois, em 1996, dá-se início ao serviço de apoio domiciliário, com o intuito de ajudar as famílias, no seu ambiente, a assegurar determinadas tarefas básicas relacionadas com a vida familiar e pessoal. O serviço de apoio domiciliário é prestado a 30-35 famílias.

Neste mesmo ano começa a funcionar a Intervenção Precoce, que consiste no apoio prestado a crianças entre os 0 e os 6 anos, portadores de deficiência ou atraso no desenvolvimento psico-motor, ou ainda em risco sócio-ambiental. Este apoio foi prestado no domicílio dos clientes, ou nas instituições onde estavam integrados. Entretanto esta valência deixou de existir no ano lectivo de 2008/2009.

Em 1999, dá-se início à valência do Lar Residencial, cuja finalidade é o acolhimento permanente ou temporário de pessoas portadoras de Deficiência Mental com mais de 16 anos, tendo como princípio orientador a qualidade de vida dos utentes. A Lar inicialmente presta apoio a 6 Clientes. Em 2007 são inauguradas as instalações da Casa das Camélias, o tendo este edifício capacidade de resposta para 14 clientes.